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Dona Nildes

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Dona Nilda

Dona Nildes, frequentadora do Cadevi, sentada em uma poltrona, olhando para a frente sorridenteDona Nilda, solteira, 56 anos, mineira e atualmente moradora do Jabaquara em São Paulo, ainda na infância em Minas Gerais apresentou problemas na visão. Com miopia e estrabismo, sempre usou óculos e veio para São Paulo com três anos de idade, onde passou por uma cirurgia para correção da vista.

Antes de perder a visão trabalhou como cozinheira em creches, na cozinha industrial da USP, além de vender bordados em horas vagas, em 2010 formou-se técnica em nutrição.

Dois anos atrás perdeu quase 100% da visão, sendo que há um ano que foi desenganada pelos médicos com diagnóstico de derrame no globo ocular, descolamento da retina e catarata. Hoje tem 1% da visão,  reconhece o dia e a noite, tem noção de luz e enxerga vulto quando está proximo dela.

Um dos principais obstáculos de Dona Nilda foi a falta de apoio familiar que a trata com uma deficiente que não pode levar uma vida normal e a dificuldade em entender a perda da visão, em função da independência que existe no trabalho e na vida social quando se enxerga. Durante um bom tempo não se conformou com a situação de lidar com o desconhecido, tinha esperança em operar novamente e recuperar a visão, embora tivesse sido desenganada pelos médicos.

Com a perda da visão, Dona Nilda achou que a vida tivesse perdido o sentido já que não seria útil para realizar as tarefas do seu dia a dia. Ainda em 2015, quando conheceu o CADEVI revigorou sua esperança em reaprender, com os professores e demais frequentadores da instituição, que a vida poderia ser normal mesmo não enxergando.

Hoje, no CADEVI frequenta aulas de pilates, mobilidade e informática, tem vontade de cursar faculdade de assistência social e relacionar o aprendizado do curso com seu conhecimento em alimentação x disperdício, já que existem pessoas passando fome no país que é considerado um grande produtor de alimentos.

Dona Nilda percebe a falta de informação da sociedade em reforçar o sentimento do “cego coitadinho” que não deve sair de casa, andar de transporte público, participar de eventos sociais, e na opinião dela o CADEVI não é só uma instituição  que oferece cursos para um grupo de deficientes visuais, mas sim uma fonte de inspiração e entusiasmo para que essas pessoas não desistam de seus projetos, sonhos e realizações pessoais.

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